Marina Silva |
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, tem de “resolver o ‘angu de caroço’ em que colocou o Brasil”. Entrevistada pelo jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, ela se referia ao atual cenário econômico do país, com inflação no teto da meta e baixo crescimento, e ao represamento de preços pelo governo federal – reajustes nas tarifas de serviços que têm preços regulados pela União, como energia elétrica, combustíveis e transporte vêm sendo represados desde 2013, mas devem voltar com força no próximo ano, na avaliação de economistas.
Questionada sobre o que faria para sanar esse quadro, Marina afirmou que a primeira providência deve ser tomada pela sociedade brasileira: escolher um presidente que recupere a credibilidade e os investimentos no país, além de assegurar a autonomia do Banco Central e controlar os gastos públicos. Afirmou que o governo gasta de maneira ineficiente e reforçou a proposta de criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal. “Boa parte do capital de que o país precisa é intangível: credibilidade, respeito a contratos. Os investidores precisam voltar a investir no Brasil. Para isso é preciso um governo que tenha legitimidade”, afirmou. E prosseguiu, alfinetando Dilma Rousseff: “Não vamos nos aventurar em política econômica. A presidente Dilma se aventurou e agora o país tem baixa credibilidade”.
Marina se comprometeu a não elevar os gastos públicos além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Questionada acerca do risco da medida para o crescimento, afirmou que pretende cortar os gastos ineficientes. “Cortar gastos não significa não fazer investimentos. Hoje não sabemos o tamanho e a qualidade desse gasto, que é feito de forma maquiada. O céu é o limite para o governo atualmente”, afirmou a candidata. Sobre as divergências entre seus discursos e os de membros da campanha sobre a meta de inflação, Marina afirmou que seu compromisso é o de fixar o teto da meta em 4,5%.
Ela tratou também das questões que têm sido usadas pelo PT na campanha do medo contra sua candidatura. Marina disse que não vai mexer nas leis trabalhistas – e que pretende atualizar o texto, de forma a abranger os trabalhadores hoje na informalidade. “Quando se fala em atualização, é exatamente para manter os direitos já conquistados e ampliar aqueles que os trabalhadores precisam conquistar”, afirmou. Disse ainda que é possível aliar “economia e ecologia”. E que é preciso exigir contrapartidas da indústria na concessão de benefícios ficais. Reconheceu, porém, que a situação é complexa: “Não se pode criar uma situação de vulnerabilidade. As empresas não podem ficar indefinidamente dependendo do governo, e os empregadores não podem de uma hora para outra perder os incentivos”.
Ao afirmar que não vai enfraquecer os bancos públicos, a ex-senadora voltou a criticar Dilma: “O que os enfraquece é pegar dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários falidos, alguns que deram sumiço em bilhões do nosso dinheiro” Marina disse que, se eleita, vai acabar com o uso político dos bancos e que partidos políticos não terão “um pedaço da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para chamar de seu”.
Marina ainda rechaçou a pecha de frágil, mas afirmou ser sim uma pessoa sensível. “Presidente não pode ter emoções?”, questionou. Afirmou que sua história de vida – incluindo cinco malárias, uma leishmaniose e a alfabetização apenas aos 16 anos – não permite questionamentos sobre fragilidade. “Agora, não venha me pedir para não ter emoções”, disse. A candidata do PSB lembrou ainda o choro de Lula na cerimônia de posse de seu primeiro mandato e encerrou: “Líderes que choram não são mais ou menos fracos. Que não se confunda sensibilidade com fraqueza. As pessoas que não se deixam emocionar podem ser muito fracas”.
Questionada sobre o que faria para sanar esse quadro, Marina afirmou que a primeira providência deve ser tomada pela sociedade brasileira: escolher um presidente que recupere a credibilidade e os investimentos no país, além de assegurar a autonomia do Banco Central e controlar os gastos públicos. Afirmou que o governo gasta de maneira ineficiente e reforçou a proposta de criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal. “Boa parte do capital de que o país precisa é intangível: credibilidade, respeito a contratos. Os investidores precisam voltar a investir no Brasil. Para isso é preciso um governo que tenha legitimidade”, afirmou. E prosseguiu, alfinetando Dilma Rousseff: “Não vamos nos aventurar em política econômica. A presidente Dilma se aventurou e agora o país tem baixa credibilidade”.
Marina se comprometeu a não elevar os gastos públicos além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Questionada acerca do risco da medida para o crescimento, afirmou que pretende cortar os gastos ineficientes. “Cortar gastos não significa não fazer investimentos. Hoje não sabemos o tamanho e a qualidade desse gasto, que é feito de forma maquiada. O céu é o limite para o governo atualmente”, afirmou a candidata. Sobre as divergências entre seus discursos e os de membros da campanha sobre a meta de inflação, Marina afirmou que seu compromisso é o de fixar o teto da meta em 4,5%.
Ela tratou também das questões que têm sido usadas pelo PT na campanha do medo contra sua candidatura. Marina disse que não vai mexer nas leis trabalhistas – e que pretende atualizar o texto, de forma a abranger os trabalhadores hoje na informalidade. “Quando se fala em atualização, é exatamente para manter os direitos já conquistados e ampliar aqueles que os trabalhadores precisam conquistar”, afirmou. Disse ainda que é possível aliar “economia e ecologia”. E que é preciso exigir contrapartidas da indústria na concessão de benefícios ficais. Reconheceu, porém, que a situação é complexa: “Não se pode criar uma situação de vulnerabilidade. As empresas não podem ficar indefinidamente dependendo do governo, e os empregadores não podem de uma hora para outra perder os incentivos”.
Ao afirmar que não vai enfraquecer os bancos públicos, a ex-senadora voltou a criticar Dilma: “O que os enfraquece é pegar dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários falidos, alguns que deram sumiço em bilhões do nosso dinheiro” Marina disse que, se eleita, vai acabar com o uso político dos bancos e que partidos políticos não terão “um pedaço da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para chamar de seu”.
Marina ainda rechaçou a pecha de frágil, mas afirmou ser sim uma pessoa sensível. “Presidente não pode ter emoções?”, questionou. Afirmou que sua história de vida – incluindo cinco malárias, uma leishmaniose e a alfabetização apenas aos 16 anos – não permite questionamentos sobre fragilidade. “Agora, não venha me pedir para não ter emoções”, disse. A candidata do PSB lembrou ainda o choro de Lula na cerimônia de posse de seu primeiro mandato e encerrou: “Líderes que choram não são mais ou menos fracos. Que não se confunda sensibilidade com fraqueza. As pessoas que não se deixam emocionar podem ser muito fracas”.
Fonte: Veja.Com
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