sábado, 7 de janeiro de 2017

Municípios do Piauí devem vacinar contra febre amarela


O Ministério da Saúde divulgou dia (5), a recomendação para que a população se vacine contra febre amarela, devido ao aumento do número de casos registrados nos meses de dezembro a maio. Este ano, o Piauí entrou na relação de estados no mapa da vacinação contra a doença.
Até então, o Piauí não entrava na lista de Estados considerados pelo Ministério com risco iminente de febre amarela, já que não tem notificação da doença. Agora, apresenta 58 municípios com a possibilidade de se ter a presença da doença e recomendação que esses municípios orientem a sua população a procurar as unidades básicas e receber a vacinação.
Segundo o diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, a inclusão das cidades dá-se pelo fato da febre amarela ser transmitida também pelo Aedes Aegypti na sua forma silvestre. “O Ministério possui um sistema de vigilância e monitoramento das doenças, principalmente essas de mata e causados por animais silvestres como a febre amarela. Por isso o alerta é emitido com relação a pessoas que possam estar presentes em área de mata, de pescarias e zonas rurais”, disse.
O diretor explica que no Piauí existem municípios que grande parte da população vive em zona rural. “Então, é mais do que preventivo esse alerta em relação a presença do mosquito e a correlação da forma silvestre com a transmissão da febre amarela”.
A orientação da Secretaria para a população é que procure as unidades básicas de saúde, não só para as cidades presentes na relação divulgada pelo Ministério da Saúde, mas toda a população do estado. “Essa é uma vacina que nós temos no calendário nacional de imunização, que temos nas nossas unidades básicas de saúde e a população deve sim procurar sua unidade básica, conversar com sua equipe da saúde e aí programar a tomada dessa dose para que faça a imunização”, enfatiza Herlon.
Segundo o Ministério da Saúde, o esquema vacinal contra a febre amarela é de uma dose aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses.

Fonte: Meio Norte

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