A cidade de Cocal dos Alves que é constantemente destaque na mídia nacional e regional por conta das varisa conquistas em competições de Matemática, Química, Física e várias outras, desta vez não ficou em um bom lugar no Ranking que mede a distorção idade-série feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
No Piauí houve uma queda de 11% nos anos de 2006 a 2012. O percentual de alunos que estavam atrasados por dois anos ou mais em 2006 era de 38% nas escolas públicas e privadas das zonas rural e urbana. Em 2012, o número caiu para 27,2%.
As cidades que apresentam melhores índices são:
Caldeirão Grande do Piauí – 6,8%
Inhuma – 10,2%
Pajeú do Piauí – 10,3%
Teresina – 12,3%
Ipiranga do Piauí – 13%
Santa Rosa do Piauí – 13,2%
Olho D’Água do Piauí – 13,9%
Piracuruca – 14,0%
Os piores resultados estão em:
Massapê do Piauí – 50,2%
Currais – 50,6%
Bom Princípio do Piauí – 53%
Paquetá – 55,2%
Pau D’Arco do Piauí – 57,6%
Aroeiras do Itaim – 58,2%
Cocal dos Alves – 60,3%
No Brasil, a maior parte dos municípios com distorção idade-série de mais de 50% (468) está na Região Nordeste. Quando se trata dos municípios com taxa menor que 10%, a maior parte, 190, está no Sudeste.
Com 21 anos, no 1º ano do ensino médio, Orleide Silva é um exemplo de estudante que está fora do fluxo escolar. A idade adequada seria 15 anos. Quando tinha essa idade, no Piauí, a mãe de Silva separou-se do marido. "Eu tinha que estudar à noite porque trabalhava de dia. Sustentava minha mãe e meus dois irmãos. Começou a ficar muito difícil porque não tinha transporte e parei de estudar".
Antes disso, ele já tinha sido reprovada no 4º e no 6º ano do ensino fundamental. "Brinquei demais". Atualmente, mora no Distrito Federal, voltou a estudar e pretende cursar filosofia para ser professor. "Este ano, eu faltei um dia por motivo de serviço. Conhecimento é importante para tudo. Quando eu era mais jovem, só queria curtição, agora penso diferente. Ninguém vai tirar isso de mim".
No entanto, nem todos os alunos voltam a estudar. A taxa de abandono no ensino médio em 2012 era 9,1%, a maior do ensino básico regular.
"O atraso escolar é uma das barreiras que contribuem para que os adolescentes saiam da escola. A qualidade é o que garante a permanência da escola. Um currículo que contribua para a formação cidadã, que amplie os horizontes, em que o adolescente veja sentido no que vê em sala de aula, que dê vida e significado à vida dele, dentro e fora da sala de aula é necessário", analisa a oficial do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Júlia Ribeiro.
Ranking da Distorção-Série em 2012:
SP - 4,5%
PR - 7,3%
MT - 8,6%
SC - 8,8%
MG - 9,5%
DF - 11,2%
GO - 14,5%
ES - 14,7%
TO – 15,2%
RS - 16,7%
RR – 16,9%
CE – 17,4%
MS - 19%
MA – 20,5%
RO – 20,6%
PE – 20,7%
RN – 21,2%
RJ – 22%
AP – 22,8%
AL – 23,9%
PB – 24,9%
AM – 27%
PI – 27,2%
AC – 27,8%
BA – 28,6%
SE – 29,6%
PA – 31,6%
No Piauí houve uma queda de 11% nos anos de 2006 a 2012. O percentual de alunos que estavam atrasados por dois anos ou mais em 2006 era de 38% nas escolas públicas e privadas das zonas rural e urbana. Em 2012, o número caiu para 27,2%.
As cidades que apresentam melhores índices são:
Caldeirão Grande do Piauí – 6,8%
Inhuma – 10,2%
Pajeú do Piauí – 10,3%
Teresina – 12,3%
Ipiranga do Piauí – 13%
Santa Rosa do Piauí – 13,2%
Olho D’Água do Piauí – 13,9%
Piracuruca – 14,0%
Os piores resultados estão em:
Massapê do Piauí – 50,2%
Currais – 50,6%
Bom Princípio do Piauí – 53%
Paquetá – 55,2%
Pau D’Arco do Piauí – 57,6%
Aroeiras do Itaim – 58,2%
Cocal dos Alves – 60,3%
No Brasil, a maior parte dos municípios com distorção idade-série de mais de 50% (468) está na Região Nordeste. Quando se trata dos municípios com taxa menor que 10%, a maior parte, 190, está no Sudeste.
Com 21 anos, no 1º ano do ensino médio, Orleide Silva é um exemplo de estudante que está fora do fluxo escolar. A idade adequada seria 15 anos. Quando tinha essa idade, no Piauí, a mãe de Silva separou-se do marido. "Eu tinha que estudar à noite porque trabalhava de dia. Sustentava minha mãe e meus dois irmãos. Começou a ficar muito difícil porque não tinha transporte e parei de estudar".
Antes disso, ele já tinha sido reprovada no 4º e no 6º ano do ensino fundamental. "Brinquei demais". Atualmente, mora no Distrito Federal, voltou a estudar e pretende cursar filosofia para ser professor. "Este ano, eu faltei um dia por motivo de serviço. Conhecimento é importante para tudo. Quando eu era mais jovem, só queria curtição, agora penso diferente. Ninguém vai tirar isso de mim".
No entanto, nem todos os alunos voltam a estudar. A taxa de abandono no ensino médio em 2012 era 9,1%, a maior do ensino básico regular.
"O atraso escolar é uma das barreiras que contribuem para que os adolescentes saiam da escola. A qualidade é o que garante a permanência da escola. Um currículo que contribua para a formação cidadã, que amplie os horizontes, em que o adolescente veja sentido no que vê em sala de aula, que dê vida e significado à vida dele, dentro e fora da sala de aula é necessário", analisa a oficial do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Júlia Ribeiro.
Ranking da Distorção-Série em 2012:
SP - 4,5%
PR - 7,3%
MT - 8,6%
SC - 8,8%
MG - 9,5%
DF - 11,2%
GO - 14,5%
ES - 14,7%
TO – 15,2%
RS - 16,7%
RR – 16,9%
CE – 17,4%
MS - 19%
MA – 20,5%
RO – 20,6%
PE – 20,7%
RN – 21,2%
RJ – 22%
AP – 22,8%
AL – 23,9%
PB – 24,9%
AM – 27%
PI – 27,2%
AC – 27,8%
BA – 28,6%
SE – 29,6%
PA – 31,6%
Fonte: Carlos Lustosa Filho
Com informações da Agência Brasil
redacao@cidadeverde.com
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