A governadora em exercício Margarete Coelho (PP) disse ontem, durante seu último dia à frente do Governo do Estado, que sofreu discriminação ao tomar posse no último dia 22 de julho, por conta da viagem ao exterior do governador Wellington Dias (PT). Segundo Margarete, ela ouviu comentários de que “não adianta uma mulher chegar ao poder se o piso do Palácio de Karnak está encardido”.
“Esse tipo de discriminação está tão arraigada na vida da mulher e tão contínua que muitas vezes as pessoas não entendem que aquilo é uma discriminação. Quando a gente ouve dizer que a mulher precisa primeiro cuidar da casa para depois cuidar do Governo, isso vem através de uma carga muito grande de paternalismo e de machismo”, desabafou a governadora.
Coincidentemente, no último dia como governadora, Margarete empossou ontem Antônia Sousa de Aguiar como Coordenadora do Memorial Zumbi dos Palmares, além de autorizar a reforma do centro cultural. Numa solenidade repleta de mulheres e negros, a governadora lembrou que o ato foi histórico por representar a chegada de uma mulher negra (Antônia Aguiar) a um cargo de direção em órgão público.
Ao avaliar os mais de dez dias em que ficou como governadora, Margarete considerou que não faz muita diferença administrar o Estado por ser mulher. “As ações têm que ser as melhores para o Estado, isso independe do gênero. E o planejamento meu e do governador Wellington Dias é um só. A forma de executar é que é diferente”, concluiu.
Por: Robert Pedrosa - Jornal O DIA
“Esse tipo de discriminação está tão arraigada na vida da mulher e tão contínua que muitas vezes as pessoas não entendem que aquilo é uma discriminação. Quando a gente ouve dizer que a mulher precisa primeiro cuidar da casa para depois cuidar do Governo, isso vem através de uma carga muito grande de paternalismo e de machismo”, desabafou a governadora.
Coincidentemente, no último dia como governadora, Margarete empossou ontem Antônia Sousa de Aguiar como Coordenadora do Memorial Zumbi dos Palmares, além de autorizar a reforma do centro cultural. Numa solenidade repleta de mulheres e negros, a governadora lembrou que o ato foi histórico por representar a chegada de uma mulher negra (Antônia Aguiar) a um cargo de direção em órgão público.
Ao avaliar os mais de dez dias em que ficou como governadora, Margarete considerou que não faz muita diferença administrar o Estado por ser mulher. “As ações têm que ser as melhores para o Estado, isso independe do gênero. E o planejamento meu e do governador Wellington Dias é um só. A forma de executar é que é diferente”, concluiu.
Por: Robert Pedrosa - Jornal O DIA
Imagem: Cidadesemfoco.com
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