Dos 81 senadores em exercício, 23 são suplentes, alguns exercendo temporariamente os mandatos, por licença dos titulares, outros em definitivo, pelo falecimento ou impedimento daqueles. A suplência dos senadores constitui uma aberração, menos porque não tiveram um único voto nas eleições passadas, mais porque foram quase todos escolhidos em função de suas contas bancárias. O suplente, com exceções, ajuda a bancar a eleição do senador, quando não é seu parente próximo.
Antes dois, agora são três os suplentes, que ao longo dos mandatos sempre recebem a compensação de assumir por alguns meses, fazendo jus a todas as regalias do cargo, inclusive planos de saúde para eles e suas famílias até a eternidade.
Durante curto período adotou-se a prática de que o suplente era o segundo colocado nas eleições para o Senado. Foi assim, por exemplo, que Fernando Henrique Cardoso debutou na política eleitoral, derrotado mas sucedendo a Franco Montoro, eleito governador.
Hoje, os suplentes são o jeitinho brasileiro que tanto denigre a representatividade popular. Não haverá reforma política em condições de apagar essa mancha. Quem não quer entrar na festa pela porta dos fundos, sem ser votado?
Ficou evidenciado, esta semana, que o patrimônio dos candidatos a suplente supera de muito o patrimônio dos candidatos a titular, ainda que tenha coisa pior: outra vez com a ressalva das exceções, como classificar o desempenho dos suplentes, definitivos ou temporários? Nota zero, em termos de apresentação de projetos importantes ou de participação nos grandes debates.
Em suma, o Senado representa a Federação. O Piauí dispõe de três senadores, assim como São Paulo, equilibrando poder político e poder econômico com a Câmara, que representa a população, com 70 deputados por São Paulo e sete pelo Piauí. Mas os suplentes de senador, a quem representam?
Antes dois, agora são três os suplentes, que ao longo dos mandatos sempre recebem a compensação de assumir por alguns meses, fazendo jus a todas as regalias do cargo, inclusive planos de saúde para eles e suas famílias até a eternidade.
Durante curto período adotou-se a prática de que o suplente era o segundo colocado nas eleições para o Senado. Foi assim, por exemplo, que Fernando Henrique Cardoso debutou na política eleitoral, derrotado mas sucedendo a Franco Montoro, eleito governador.
Hoje, os suplentes são o jeitinho brasileiro que tanto denigre a representatividade popular. Não haverá reforma política em condições de apagar essa mancha. Quem não quer entrar na festa pela porta dos fundos, sem ser votado?
Ficou evidenciado, esta semana, que o patrimônio dos candidatos a suplente supera de muito o patrimônio dos candidatos a titular, ainda que tenha coisa pior: outra vez com a ressalva das exceções, como classificar o desempenho dos suplentes, definitivos ou temporários? Nota zero, em termos de apresentação de projetos importantes ou de participação nos grandes debates.
Em suma, o Senado representa a Federação. O Piauí dispõe de três senadores, assim como São Paulo, equilibrando poder político e poder econômico com a Câmara, que representa a população, com 70 deputados por São Paulo e sete pelo Piauí. Mas os suplentes de senador, a quem representam?
Por Carlos Chagas
Via/Blog do BSilva
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